Começou um novo ano e com ele a necessidade de reorganizar a vida. Fazem-se listas, normalmente não muito compridas, que tendem a não variar muito com o passar do tempo. Contudo, depois das doze badaladas, parece que surge um pretexto para mudar, para reorganizar mesmo que depois de comidas as benditas ‘passas’ nada resulte.
É uma fase de transição. É o finalizar de um ano, de um ciclo e o início de outro. Quando se fecham ciclos existe a tendência de se fazerem balanços e traçar novos objectivos, até as empresas o fazem, se pensarmos bem. Isto porque o ser humano precisa de estabelecer metas para continuar em frente.
As resoluções ajudam a definir objectivos e prioridades e, desde que não sejam irreais, podem ser um bom fio condutor. Assim, é importante que estas resoluções sejam realistas, alcançáveis e mensuráveis. É difícil cumpri-las se forem muito vagas ou quando exigem mudanças mais estruturais (por exemplo: ser menos ansioso). Estas resoluções no início do ano não significam que as pessoas estão mal, pois tomar uma resolução significa mudar a forma como olhamos as coisas.
Tomando em atenção todas estas considerações, ficam algumas dicas se quiser começar o ano com algumas metas alcançáveis:
– Traçar objectivos pessoais e não os que toda a gente faz;
– Tentar não traçar demasiadas resoluções, pois pode não ter capacidade para se focar em todas;
– Deverá tentar forcar-se no caminho e não apenas nas metas, para não correr o risco de falhar;
– Sem mudança de atitudes, não existem mudanças;
– Comprometa-se com essas mudanças e motive-se para alcançá-las com sucesso.