A frustração implica uma perceção distorcida da realidade (enfoque nos aspetos negativos), necessidade de controlar os acontecimentos da vida e, por outro lado, incapacidade de lidar com situações difíceis e inesperadas.
A frustração é comum na infância e visível por meio de birras, desistências e problemas relacionais. Isto porque os desejos das crianças não são atendidos ou porque estas procuram o perfeccionismo. Em ambos os casos, a frustração consiste numa resposta emocional a expetativas que não são corroboradas.
Neste sentido, a frustração é uma emoção que tem de ser orientada e transformada em atitudes de perseverança e resiliência. A criança deve ser capaz de tolerar o desânimo e os resultados inesperados, caso contrário experiencia sistematicamente a deceção e desmotivação.
Assim, a tolerância à frustração envolve um processo de aprendizagem que tem início na infância, no qual as figuras parentais têm um papel fundamental.
Aos pais – o que fazer: