Blog

O Stress no Trabalho

O stress tem um grande impacto nas nossas vidas e pode também derivar da nossa atividade profissional. Ele pode ser positivo quando desafia e motiva as pessoas, no entanto, torna-se negativo quando se revela excessivamente intenso e duradouro, o que, em casos extremos, pode levar a perder a capacidade de adaptação ao contexto de trabalho. Este “stress preocupante” que deriva do local de trabalho denomina-se “burnout”, que se caracteriza precisamente pela exaustão emocional, despersonalização e sentimento de fraca realização e satisfação pessoal. Pode advir das relações interpessoais no trabalho, da sobrecarga e intensificação do mesmo, pressão, insegurança, falta de controlo, insatisfação com a sua carreira, etc.

Aqui ficam alguns dos sintomas mais frequentes de burnout e aos quais deve estar atento quer em si, quer nos outros:
  • Cansaço físico e emocional;

  • Alterações de humor e de concentração;

  • Dores de cabeça;

  • Irritabilidade;

  • Insónias;

  • Perdas de memória;

  • Ansiedade;

  • Tensão muscular.

O trabalhador que sofre de burnout tem sido cada vez mais alvo de preocupações por parte das empresas com a implementação de programas específicos de combate ao stress e uma melhor adaptação pessoal ao contexto de trabalho. Ainda assim, e apesar de inserido num contexto global de trabalho, a atitude dos trabalhadores é também muito importante. Deixamos algumas dicas que pretendem contribuir para uma gestão saudável do stress no trabalho:
  • Procure acompanhamento médico, assim como psicoterapêutico, segundo uma abordagem cognitivo-comportamental;

  • Faça uma reflexão pessoal sobre o sentido daquela profissão na sua vida;

  • Estabeleça objetivos diários no seu trabalho;

  • Desenvolva a sua rede social e mantenha o contacto com a família;

  • Proporcione a si próprio momentos regulares de lazer;

  • Associe-se a alguma atividade física regular;

  • Realize treinos de relaxamento, segundo orientação profissional;

  • Promova momentos de descanso, nomeadamente à noite com o número de horas de sono necessárias (sensivelmente 8h).

Cabe não só a si próprio, mas também à empresa e rede de apoio realizar uma compreensão abrangente do seu estado emocional para que possam ser identificadas as condições indutoras de desconforto, de forma a que se possa criar um espaço de trabalho mais saudável, eliminar as fontes de risco para a saúde mental e atender aos problemas individuais identificados, trabalhando a sua gestão emocional, estratégias de coping e competências comportamentais.

Artigos relacionados

Alguma vez teve medo de que os seus amigos ou familiares descobrissem que é uma fraude? Pensa frequentemente que não merece o seu emprego ou as suas conquistas?...
Nos dias de hoje, é possível verificar um acentuado envelhecimento da população, graças à evolução da ciência, medicina e da melhoria da qualidade de vida. Segundo o Ageing...
Sim, refiro-me a essa criança pequenina dentro de si. Cuja se encontra, provavelmente, há muito tempo esquecida… Leve-a a fazer o que gosta… Deixe que essa criança viva!...
É comum observar em consulta a dificuldade em distinguir ataques de pânico de ataques de ansiedade. E apesar de parecer tratar-se do mesmo, são na realidade diferentes respostas...
Quando nascemos, o choro começa por ser a nossa primeira ferramenta de comunicação ativa: choramos com o primeiro ar que inspiramos, e seguidamente, choramos por fome, frio, dores,...
Ter AUTO-ESTIMA é ter a capacidade de me estimar a mim mesmo, naquilo que eu sou. Tem a ver com a relação que crio comigo mesmo e, acima...

Categorias

Autores