Não raras vezes surgem nos relacionamentos amorosos conflitos resultantes da divergência de opiniões, de problemas quotidianos, da educação dos filhos, entre outros.
Neste sentido, apresentam-se de seguida alguns truques que poderão ajudar a minimizar o conflito e alcançar ganhos para ambas as partes. À capacidade de expor a nossa opinião sem desrespeitar ou ferir a suscetibilidade do outro, chamamos assertividade.
1 – Definir o objetivo para nós próprios: resolver o problema, exprimirmo-nos, pedir ajuda, etc.
2 – Começar por algo positivo para atrair a atenção do outro. Um gesto carinhoso, uma palavra amável…Se, pelo contrário, começarmos com um tom agressivo ou um olhar severo, receberemos uma resposta idêntica ou uma posição defensiva da parte do outro.
3 – Ser concreto, sobretudo naquilo que dizemos. Evitar a divagação. Por exemplo ao invés de dizer: “Porque é que não fazemos algo juntos?” sugerir uma alternativa concreta: “O que te parece se nos inscrevermos neste curso de danças de salão?”.
4 – Expressar aquilo de que mais gostamos ao invés daquilo que não gostamos: “podes ir deitar o João?” ao invés de “nunca vais tu deitar o João”.
5 – Esclarecer a nossa responsabilidade no problema: o objetivo é conseguir a colaboração mútua, não a afugentar com acusações. Por vezes não somos responsáveis pelo conflito, mas inclusivamente nestes casos é bom dizer qualquer coisa como “Já te devia ter dito que isto me preocupa”.
6 – Exprimir os nossos sentimentos. Muitas pessoas têm dificuldade em faze-lo, sobretudo os homens, devido à educação repressiva neste sentido. As pessoas que manifestam os seus sentimentos têm relações mais profundas e com uma maior cumplicidade.
7 – Ser breve, direto e não se repetir. Se formos também divertidos, melhor.
8 – Centrar a atenção no presente e no futuro. Assim, não surgirão críticas a erros cometidos no passado.
9 – Focalizar a questão nas alternativas de solução e não na causa dos problemas.
10 – Não misturar assuntos. Se se levantam outros assuntos na conversa é necessário voltar ao assunto inicial e deixar claras as soluções propostas, se possível concretizando o quê, quem, como e quando se vai proceder à mudança.
11 – Se possível, mostrar entusiasmo, uma certa alegria e boa disposição para mudar.
Acima de tudo, assuma uma postura empática. A empatia traduz-se na capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, tentando compreende-lo. A melhor forma de entender alguém é sempre colocarmo-nos no seu lugar e tentar entender os seus argumentos.
Quando a comunicação se torna muito difícil o treino de assertividade, competências sociais e de resolução de conflitos poderá ser uma alternativa! Estamos cá para o ajudar nesse sentido!