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Com os produtos cada vez mais caros é possível manter uma alimentação saudável?

Em tempos de inflação, destaca-se a subida dos preços dos alimentos que numa primeira instância, podem levá-lo a assumir a dificuldade em manter uma alimentação saudável.

A boa notícia é que implementando algumas estratégias é possível contornar esta realidade exigente, salvaguardando a sua saúde e bem-estar.

Seguem algumas sugestões para o efeito:

– Planeie as suas refeições semanais de forma a adquirir os bens alimentares que de facto necessita
– Elabore uma lista de compras, tendo em conta as refeições planeadas
– Opte por frutas e vegetais da época pois a sazonalidade tem um impacto no custo dos alimentos. Aliado a isso, a riqueza nutricional destes alimentos está garantida pelo respeito da sua época de colheita
– No caso particular dos vegetais, pode optar pelos congelados que em alguns casos, são mais baratos em relação aos frescos e respondem à dificuldade de gestão de tempo para a sua preparação e perecibilidade. Ressalvo que contrariamente aquilo que commumente se pensa, o congelamento dos alimentos não representa uma perda de nutrientes significativa
– Compare os preços dos alimentos por kilo, tendo em conta as superfícies que dispõem no seu raio geográfico. Neste âmbito, creio ser importante certificar-se da origem dos produtos que está a adquirir de forma a minimizar o risco de exposição a agrotóxicos
– Esteja atento à qualidade das promoções, avaliando o preço/kg e comparando com outras marcas para garantir se de facto é vantajoso
– Prefira alimentos a granel pois tendencialmente são mais em conta
– Varie a sua alimentação, incluindo leguminosas (feijão/grão/favas/ervilhas/lentilhas) como alternativas à proteína animal (carne e peixe). Estes últimos, são matérias-primas tendenciosamente mais dispendiosas. Desfrute da riqueza nutricional das leguminosas e aventure-se em pratos vegetarianos (ex: bolonhesa de lentilha, chili de feijão, caril de grão-de-bico…). A proposta é: experimente!
– Procure minimizar o desperdício alimentar, reaproveitando sobras (talos e cascas de vegetais para uma sopa ou cascas de batata assadas no forno com orégãos e um fio de azeite virgem extra…). Consulte este guia para o efeito: https://www.apn.org.pt/documentos/ebooks/Desperdicio_alimentar.pdf
– Certifique-se de que conserva corretamente os alimentos de forma a que os mesmos não se tornem obsoletos precocemente. Este comportamento também contribui para a redução do desperdício alimentar.

Em súmula, aposte nos alimentos mais naturais, dê asas à sua imaginação, confecionando receitas em casa, reduzindo o desperdício e preservando a sua alimentação saudável pela riqueza nutricional, fundamental para a sua saúde e bem-estar!

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