Todos nós sentimos algum bem estar e alívio quando partilhamos os nossos problemas com amigos e quando estes nos ouvem e aconselham. Contudo, devemos sempre ter em atenção que os seus conselhos serão sempre baseados nas suas próprias experiências de vida e naquilo que são os seus valores. Proporcionam algum alívio mas não nos ajudam a desenvolver estratégias para lidar com a adversidade.
Falta a formação, a empatia, o conhecimento científico e a imparcialidade que o psicólogo tem. Falta-lhes o conhecimento da psicopatologia que permite ao psicólogo intervir em casos mais complexos como a depressão ou o pânico.
O psicólogo não estará lá apenas para “dar palmadinhas” nas costas, mas sim alertar e orientar a pessoa no sentido do seu desenvolvimento pessoal e/ou recuperação. Ajuda a adquirir ferramentas e estratégias para lidar com cada problema no momento atual e nas dificuldades futuras.
De parte ficarão os próprios valores do psicólogo e aquilo que são as suas crenças, para se focar apenas na pessoa que tem à sua frente, sem julgamentos.
Se acha que existe um problema na sua vida com o qual não consegue lidar, procure um psicólogo, mas não esqueça que o suporte social que os amigos irão trazer será de extrema importância na sua recuperação e irá necessitar deles quando finalizar o seu processo psicoterapêutico.