“A vida ensinou-me…
Ensinou-me a sorrir, a chorar, a estar bem e menos bem.
Ensinou-me a sonhar, a lutar contra os meus medos, a viver no presente até que chegasse um futuro.
Mas também me ensinou-me a sofrer…
Levou a minha mãe para o céu, deixou o meu pai, aqui, sozinho, a cuidar de mim. E quase levou a minha namorada também…
Fez com que eu caísse muitas e muitas vezes, com que me magoasse a sério e ficasse com algumas cicatrizes, não só físicas como psicológicas.
Sei que dizer “é a vida” não passa de uma desculpa de conformismo que dizemos para nós mesmos.
A vida não é, e o “tem que ser” não pode existir…
O meu passado foi sem dúvida um pouco triste – perdi quem eu mais precisava para me ajudar a crescer, amei que eu mais gostava e mesmo assim não consegui fazer nada no momento em que ela estava a sofrer e mais precisava de mim.
Se é a vida injusta, eu não sei.
Sei que ninguém disse que seria fácil ou que havia um livro onde se explicasse o que fazer nas situações mais difíceis.
Pedir ajuda a alguém que perceba do assunto não é errado. Psicólogos e Terapeutas estudaram o funcionamento e comportamento do cérebro humano.
Claro que não terão nunca todas as respostas que procuras, mas ajudar-te-ão a perceber e resolver alguns problemas da tua vida.
O meu conselho é – procura alguém; não tenhas medo de expressar o que sentes, de dizeres que precisas de ajuda, pois quanto mais tempo deixares passar hoje, mais dor terás no amanhã.
A minha psicóloga chama-se Diana Fonseca, faz parte de um projeto chamado “Catarina Lucas”.
Ela ajudou-me a organizar as ideias, a estabelecer objetivos, a ficar mais calmo… no fundo, a viver no presente, até que chegue um futuro… Para poder ser feliz.”
https://cantinhodemarte.blogspot.pt/
(nota: relato de acompanhamento psicológico realizado por mim, escrito e consentido pelo próprio)