O stress tem um grande impacto nas nossas vidas e pode também derivar da nossa atividade profissional. Ele pode ser positivo quando desafia e motiva as pessoas, no entanto, torna-se negativo quando se revela excessivamente intenso e duradouro, o que, em casos extremos, pode levar a perder a capacidade de adaptação ao contexto de trabalho. Este “stress preocupante” que deriva do local de trabalho denomina-se “burnout”, que se caracteriza precisamente pela exaustão emocional, despersonalização e sentimento de fraca realização e satisfação pessoal. Pode advir das relações interpessoais no trabalho, da sobrecarga e intensificação do mesmo, pressão, insegurança, falta de controlo, insatisfação com a sua carreira, etc.
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Cansaço físico e emocional;
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Alterações de humor e de concentração;
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Dores de cabeça;
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Irritabilidade;
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Insónias;
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Perdas de memória;
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Ansiedade;
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Tensão muscular.
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Procure acompanhamento médico, assim como psicoterapêutico, segundo uma abordagem cognitivo-comportamental;
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Faça uma reflexão pessoal sobre o sentido daquela profissão na sua vida;
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Estabeleça objetivos diários no seu trabalho;
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Desenvolva a sua rede social e mantenha o contacto com a família;
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Proporcione a si próprio momentos regulares de lazer;
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Associe-se a alguma atividade física regular;
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Realize treinos de relaxamento, segundo orientação profissional;
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Promova momentos de descanso, nomeadamente à noite com o número de horas de sono necessárias (sensivelmente 8h).
Cabe não só a si próprio, mas também à empresa e rede de apoio realizar uma compreensão abrangente do seu estado emocional para que possam ser identificadas as condições indutoras de desconforto, de forma a que se possa criar um espaço de trabalho mais saudável, eliminar as fontes de risco para a saúde mental e atender aos problemas individuais identificados, trabalhando a sua gestão emocional, estratégias de coping e competências comportamentais.