No mês dedicado ao amor que une duas pessoas é essencial falar sobre a importância do amor principal da nossa vida que somos nós próprios.
De certo, já ouviu a célebre frase ‘se não gostares de ti próprio, mais ninguém gostará’. É uma frase algo cliché, mas não deixa de ser verdade. Não podemos entregar-nos realmente ao outro, se não nos entregarmos da mesma forma a nós.
Um dos princípios base de uma relação saudável é o de dar e receber de forma equilibrada. Não faz sentido numa relação a dois, dar mais do que o que se recebe. Assim como não é possível amar-se menos a si e amar mais o outro, pois estará a dar mais do que a receber até de si próprio. Aliás, atrevo-me a dizer que se se ama menos a si, não será capaz de amar o outro, nem de se deixar amar. Se não gostar de si e tiver uma auto-estima reduzida, não irá compreender e irá colocar em causa todas as demonstrações de afecto do outro. Tal como irá agir sempre em defesa para se proteger, porque sente que não é digno de ser amado e prevê sempre o pior dos cenários. Ou ainda, pode colocar-se em segundo lugar, aceitando tudo, mesmo aquilo que o incomoda, criando uma relação de dependência da pessoa amada.
É essencial investir no seu bem-estar quer físico quer psicológico e gostar mais de si, para estar completamente disponível a investir no outro que tem ao seu lado.
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